Movimento municipalista define pauta prioritária no Congresso Nacional

Eures participa de reunião da CNM com presidente do Senado, na próxima quinta (25)
Com o objetivo de aprovar uma pauta prioritária do Movimento
Municipalista Brasileiro para apresentar aos presidentes da Câmara e do Senado
Federal, o Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM) se
reuniu nesta segunda-feira (22). A pauta elaborada estrategicamente pela
unidade do movimento aborda questões como a dívida previdenciária, o retorno do
auxílio emergencial, a flexibilização do índice da educação, recursos para
enfrentamento à Covid 19 e o aumento de 1% do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), entre outros itens.
A CNM já tem agendado um encontro dos presidentes das
associações municipalistas estaduais com o novo presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco, na próxima quinta-feira (25), às 15 horas, e busca uma agenda com o
presidente da Câmara, Arthur Lira, para breve. De acordo com o presidente da
CNM, Glademir Aroldi, “essa é a pauta do momento, ela pode sofrer alterações
durante o ano”. E acrescentou: “Esse é um resumo do que já tínhamos tratado com
as estaduais. Achamos extremamente importante buscar uma solução para a dívida
da previdência, que vai inviabilizar a vida financeira de muitos municípios no
Brasil”.
O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro,
que também é vice-presidente da CNM, ressaltou a unidade em torno da pauta e
destacou a dificuldade que os prefeitos baianos enfrentam com a previdência.
Segundo ele, os parcelamentos e acordos estão inviabilizando as gestões. “As
pautas estão bem definidas, estão bastante adiantadas pelo próprio esforço do movimento
municipalista. Os prefeitos da Bahia têm cobrado muito essa questão da
previdência, que é um peso enorme para os municípios e está inviabilizando
muito a gestão”.
Eures Ribeiro também falou com entusiasmo aos colegas do
processo de transmissão do cargo de presidente da UPB, que terá a posse por
aclamação do prefeito de Jequié, Zé Cocá, no próximo dia 10 de março. Ele
destacou seu sentimento de dever cumprido e se disse agradecido também por, no
período, ter assumido a vice-presidência da CNM ao lado do presidente Aroldi, a
quem parabenizou pelo empenho na condução do movimento municipalista nacional. “Os
prefeitos baianos estão confiantes na sua recondução pelo bom trabalho que tem
feito”, ressaltou.
Vacinação
A CNM também recebeu o apoio dos presidentes das associações
estaduais pelo posicionamento exposto em uma nota publicada no último dia 16/2,
cobrando atuação mais firme do Ministério da Saúde sobre a vacinação contra o
coronavírus. Aroldi reafirmou que a CNM é uma entidade apartidária, mas cobrou
que o movimento municipalista seja ouvido para colaborar com uma solução, uma
vez que, segundo ele, o ministério só está agindo quando é provocado. “Esperamos
um canal para contribuir com o Brasil porque o caminho é a vacina e estamos
imunizando menos de 50 mil pessoas por dia, por falta da vacina”, disse.