A XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que acontecerá entre os dias 19 e 22 de maio, está com inscrições abertas. A União dos Municípios da Bahia (UPB) convoca os prefeitos e prefeitas baianos a participarem de mais uma edição do evento, com o objetivo de fortalecer as pautas municipalistas. O presidente da UPB, Wilson Cardoso em parceria com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, destacam a importância da participação de todos os gestores e espera levar uma comitiva recorde este ano. Faça sua inscrição aqui.
Realizada há 26 anos pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), esta edição da Marcha tem como tema “Autonomia Municipal: a força que transforma o Brasil”. Prefeitos e prefeitas interessados podem se inscrever gratuitamente no site do evento, que também oferece desconto para municípios filiados à CNM.
Durante os quatro dias de evento, serão debatidos os desafios enfrentados pelos prefeitos na administração de suas cidades. Entre os principais obstáculos estão a destinação de 40% dos recursos para saúde e educação, e o impacto do reajuste do piso salarial dos professores, que consome quase 25% dos recursos destinados à educação. Esse cenário, aliado à responsabilidade de garantir a execução de programas federais, tem tornado a gestão local mais difícil, afetando a previdência e ampliando os custos da máquina pública.
Ziulkoski aponta a pauta prioritária: a possibilidade de as entidades de representação municipal apresentarem Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI e ADC), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023 (chamada de PEC da Sustentabilidade Fiscal), e a atualização monetária de programas federais – sejam aprovadas, será necessário exercer uma pressão forte sobre deputados e senadores. O mesmo vale para a necessidade de barrar projetos com impacto no orçamento.
A XXVI Marcha a Brasília, um dos maiores eventos do país voltados para o fortalecimento das pautas municipais, espera reunir mais de 11 mil participantes. A expectativa é que, assim como nas edições anteriores, o evento seja um marco na mobilização dos gestores municipais em prol de reivindicações cruciais, especialmente nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.
