Na manhã desta quarta-feira (3), a diretoria da UPB recebeu representantes do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). A reunião realizada na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador, tratou da criação de uma associação de municípios históricos e estratégias de preservação do patrimônio cultural, articulação entre cidades e captação de recursos, inspirando-se na experiência de Minas Gerais, que já mantém um modelo de associação bem-sucedido.
A reunião contou com a participação do Diretor de Cultura da UPB e prefeito de Aratuípe, Professor Tone, da prefeita de Mucugê e presidente interina da UPB, Ana Medrado, além da vice-presidente da UPB, Kitty Guimarães, que é prefeita de Taperoá, e dos representantes do IPAC, o Diretor Lourival e a chefe de Gabinete, Paula. Entre os principais pontos discutidos, destacaram-se a revisão da Lei do Patrimônio do Estado, a criação de um Fundo de Patrimônio com aportes municipais e privados, além da necessidade de que cada cidade adeque sua Lei Orgânica para garantir a proteção de imóveis tombados.
Também foi sugerida a criação de um fórum de debates, coordenado pela UPB, como passo inicial para engajar os municípios. Outra proposta foi convidar o prefeito de Ouro Preto (MG), Angelo Oswaldo, referência nacional na gestão de cidades históricas, para uma reunião estratégica com o IPAC e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
A Bahia possui 56 cidades históricas tendo com maior concentração de prédios tombados os municípios de Cachoeira, Lençóis, Ilhéus, Jacobina, Santo Amaro e Salvador, que devem integrar inicialmente a articulação.