Euclides da Cunha ganha uma nova Praça Duque de Caxias, histórica e moderna

Inauguração ocorreu no dia do aniversário de emancipação política do município

Na noite da última sexta-feira (19), dia do aniversário de emancipação política do município, Euclides da Cunha inaugurou a nova Praça Duque de Caxias, a principal da cidade. O espaço foi totalmente reconstruído, com arquitetura moderna, mas sem perder seus elementos históricos.

Por ser um dos principais cartões-postais, a praça se destaca tanto pela intensa movimentação diária — com áreas de alimentação, lazer e convivência — quanto pelo valor histórico que carrega. O novo projeto buscou integrar tradição e contemporaneidade. Para isso, foi criado um espaço temático com plantas típicas da região e um deck de madeira em formato de passarela, permitindo aos visitantes uma nova forma de contemplação do local.

A população aprovou a transformação. “A gente veio prestigiar a inauguração da nova praça de Euclides da Cunha e está cem por cento perfeita”, disse Lucas. “Ficou muito bonita, uma área de lazer para o pessoal também tirar foto, ficou organizada”, acrescentou sua esposa.

O prefeito Heldinho Macedo destacou a importância da obra. “Com nova iluminação e uma estrutura moderna, a praça se torna um espaço de memória e convivência para todos os euclidenses. Além disso, o ambiente agora está mais acolhedor e aconchegante. O projeto foi pensado para valorizar a convivência da comunidade e organizar melhor o espaço destinado aos comerciantes locais”, afirmou.

Entre os símbolos preservados está o emblemático “muro artístico”, criado em 1968 pelo artista plástico Alemão Knoof. O painel em azulejos retrata a vida do sertanejo e traz, ao centro, o busto de Euclides da Cunha, autor do aclamado Os Sertões.

No lado oposto, foi incorporada uma nova pintura com figuras de forte representatividade cultural, identitária e afetiva, conectando a memória histórica ao sentimento da comunidade atual. A obra é assinada pelo artista euclidense Belo Riussen.

O projeto também resgatou elementos originais de 1969, como o portal e a fonte, reinterpretados com estética modernista, estabelecendo um diálogo entre passado e presente.

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